Diz o ditado “O que é bom acaba depressa”! É verdade, era o nosso último dia em Madrid. Tínhamos programado visitar o centro da cidade novamente, o Palácio Real e o Estádio Santiago Bernabéu (se houvesse tempo para tal).
Como é costume em todas as viagens que fazemos, levantámos o rabo bem cedo da cama e fomos explorar a cidade. Apanhámos um autocarro e fomos em direcção às Puertas del Sol.
É uma praça onde se pode ver bastantes artistas de rua e uma infinidade de turistas.
Nas Puertas del Sol não estivemos muito tempo, seguimos pela Calle Mayor em direção à Plaza Mayor e pelo caminho parámos numa loja de paragem obrigatória – Torrons Vicens, onde comprámos algumas lembranças (para comer, pois claro).
A Plaza Mayor, foi outrora conhecida por outros nomes, tais como Plaza de Arrabal, Plaza de la Constitución ou Plaza Real.
É um ponto de passagem obrigatório pela sua dimensão arquitectónica. O vermelho vivo destaca as fachadas dos edifícios circundantes, o que a torna ainda mais bela.
De seguida parámos no mercado de San Miguel. Vistoso por fora e rico por dentro, muito movimentado e com um ambiente tipicamente espanhol. Acabámos por petiscar umas tapas para aconchegar o estômago até ao almoço. Ao Domingo é complicado andar no mercado, mas vale a pena, mesmo no meio da confusão.
Por falar em almoço, mais do que aconchegar o estômago, queríamos relaxar numa boa esplanada, desfrutar do sol de Madrid, comer e pagar pouco! Onde? Como era Domingo, fomos aos 1oo Montaditos, barato e prático! (Os 100 Montaditos em Espanha são melhores do que em Portugal, ficámos com essa sensação.)
Terminámos o almoço e fomos a rebolar pelas ruas de Madrid. Estávamos para além de satisfeitos. (E adorámos que repetimos ao jantar antes de partir!)
Parámos no Palácio Real, numa sombra maravilhosa e ficámos por lá uma meia hora. Conversa puxa conversa, olhares para o Palácio, um para o outro e música espanhola muito boa, oh que bela meia hora! (suspiro)
Não entrámos no Palácio, ficámos pelo exterior. Ficará para uma próxima certamente.
Continuámos a caminhar debaixo de um sol muito forte, rondavam uns 40ºC. Passámos pelos Jardins de Sabatini também.
Chegámos ao Templo de Debot. Este Templo constitui um dos poucos testemunhos arquitectónicos núbio-egípcios completos que podem ser contemplados fora do Egipto e o único destas características existente na Espanha.
Em 1968, o templo foi doado a Espanha pelo Estado egípcio em agradecimento pela ajuda prestada ao salvamento dos templos de Abu Simbel.
Seguimos novamente.
Dica muito importante: vão ao último piso do El Corte Inglês. A vista sobre a Gran Via é fantástica.
E claro, terminámos no Estádio Santiago Bernabéu – Real Madrid.
O ponto alto da viagem para o Sérgio…
Passámos pelo hotel ao final da tarde para ir buscar as malas e partimos para Lisboa, uma viagem que durou toda a noite de autocarro.
Resumindo:
- Não façam viagens de autocarro quando têm pouco tempo de estadia no destino. Cansa e muito.
- Escolham ir a sítios em que conheçam alguém. É óptimo sentirmos que pertencemos àquele lugar por um dia, porque vamos fazer o que os habitantes normalmente fazem. Consumir roteiros turísticos, monumentos, museus, não é o que nos faz conhecer realmente o lugar. As pessoas que o habitam também fazem um lugar.
- Os espanhóis adoram festas e festas e festas. Ah! E de estar na rua.
- Os autocarros são um transporte muito eficiente e rápido na cidade. Já o metro é um pouco confuso.
- É uma cidade plana, aproveitem e andem a pé. Vão poupar uns trocos.
- Os espanhóis falam muito rápido e praticamente recusam-se a falar inglês ou mais devagar quando lhes pedimos. Não são o povo mais simpático, apesar de estarem sempre a rir. (Claro que houveram excepções!)
- Toledo é uma realidade completamente diferente – as pessoas são humildes e simpáticas. A cidade é fantástica e tem muito para explorar.
Até ao próximo post,
Sofia e Sérgio