Adeus Porto. Adeus casinha pequenina. Adeus mini-férias. Adeus paz e sossego.
Mostramo-vos agora a casa que nos acolheu nestes 3 dias pelo Porto. Temos pena de não ter usufruído mais dela, que era muito agradável. Era pequenina, mas muito acolhedora e a nossa anfitriã – Mónica – foi muito simpática e atenciosa, dando até conselhos dos melhores sítios para comer ou passear.
Reservámos pelo site Booking, como já tem sido habitual. E não decepcionou em nada. A localização era um pouco afastada do centro, mas tínhamos noção disso. No entanto, dava perfeitamente para ir a pé e foi o que aconteceu. Não utilizámos nem uma vez os transportes públicos.
Seguimos para o Mercado do Bolhão.
O Mercado do Bolhão é o mercado mais emblemático da cidade do Porto e foi classificado como imóvel de interesse público em 2006. A sua construção iniciou-se em 1851, ao estilo Neoclássico, pelo arquitecto António Correia da Silva.
Aqui podem encontrar desde frutas e legumes frescos a peixe e carne. Tudo como num típico mercado. O que o distingue são as suas vendedoras, que regateiam em voz alta, com frases e expressões típicas do Porto – ‘Ó minha riqueza, este peixinho é fresquinho’, ‘Ó meu amor, olha só para a categoria deste pãozinho’ – sempre amáveis e que nos fazem levar a banca toda.
Sabiam que o nome “Bolhão” teve a sua origem no local onde o próprio mercado foi edificado – sobre uma nascente de água – bolhão – que ali existira?
E não se esqueçam de comprar a bela da regueifa, com formatos muito interessantes! A regueifa, o famoso pão de Valongo é um trançado, feito com farinha de trigo português e americano. Em meados do século XVIII a produção deste pão cresceu tanto que de 59 padarias, este número cresceu para 132 .
Mas o melhor foi a broa de mel. Que delícia!
Seguimos a pé até aos Jardins do Palácio de Cristal. (Que loucura, a pé …)
Mas onde raio está o tal Palácio? Pois bem, não existe Palácio nenhum, já existiu … O edifício feito de ferro e vidro foi de facto construído e inaugurado em 1865, mas em meados do século XX foi desmantelado e deu lugar ao actual pavilhão Rosa Mota. E só restaram os jardins do século XIX.
Capela rei Carlos Alberto
Foi construído especialmente para um evento – a Exposição Internacional do Porto, com projecto do arquitecto inglês Thomas Dillen Jones, construído em granito, ferro e vidro e inspirado no Crystal Palace, de Londres. Foi mandado demolir em 1951.
Tem uma das melhores vistas da cidade. (Pena foi o tempo estar um pouco enevoado pela manhã.)
Aproveitem também para relaxar nos seus belos jardins. São muito bonitos e muito bem conservados.
Tínhamos um sítio já pensado para ir comer, que ficava a caminho de onde deixámos o carro estacionado – BOP – um restaurante cheio de estilo, que depois vos mostraremos num outro post.
Passámos ainda pela Avenida da Boavista, para apreciar pelo exterior a Casa da Música.
E seguimos para Matosinhos, onde ficámos uns largos minutos à conversa, enquanto olhávamos para o mar.
Terminou aqui a nossa roadtrip. As coisas boas passam demasiado depressa. Havemos de voltar. Temos de voltar. Temos mesmo que voltar. Brevemente?
Até ao próximo post,
Sofia & Sérgio